O que são? Imaginem uma assinatura de marca à qual estão acostumados - um logótipo, um símbolo, ambos com a sua paleta de cores, e, eventualmente um slogan a aconchegá-los. Tudo isto disposto em 2D. Agora imaginem que cada elemento inicia uma rotação em simultâneo e que se começa a perceber que cada um se encontra num diferente plano, em 3D. Ou que de repente um pedaço do símbolo explode para dar lugar a 3 peças de puzzle, de diferentes cores - cada uma representando uma sub-marca da marca mãe. Ou que de repente o símbolo se vai moldando entre 5 diferentes formas, and so on, and so on... É basicamente isso, a capacidade de uma assinatura de marca se moldar dando lugar, dentro do seu universo de coerência gráfica, a uma outra forma, uma outra aparência, mas sem nunca perder a sua essência de valores, assumindo essa metamorfose como um valor.
O surgimento das assinaturas de marca dinâmicas está relacionada com as inúmeras plataformas existentes, com a diversidade de contextos e, sobretudo, com a necessidade de comunicar uma marca adaptável nestes tempos alucinantes em que vivemos, de fazer chegar nesta fase digital de vivência novos impulsos a uma audiência cada vez mais sedenta de experiências originais e sempre diferentes.
Contudo, não me parece que seja o fim das assinaturas tradicionais porque até a mais dinâmica e transformista assinatura precisa de se desmultiplicar em diferentes suportes e ter em conta os diferentes custos dessas suas aplicações - e é aí que a tradicional assinatura permanece viva, como complemento. E porque a vertente estática até encaixa bem neste mundo frenético em que estamos, nem que seja para nos ensinar a contemplar pacientemente as pequenas subjectividades que o designer nos deixou ali e que só poderão ser lidas de forma calma e mais atenta.
Para os mais curiosos acerca do tema,partilho convosco alguns exemplos de marcas dinâmicas.